Visita ao Museu do Videogame Itinerante durante o Campo Grande Game Show

Acaba de terminar mais uma edição do já tradicional Campo Grande Game Show, evento sobre cultura gamer e nerd que acontece anualmente em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Um dos grandes carros-chefe do evento é, sem dúvida, o Museu do Videogame Itinerante.

Pac Man e derivados...

Se você ainda não sabe, a iniciativa do curador e jornalista Cleidson Lima já ganhou o prêmio Brasil Criativo, do Ministério da Cultura, em 2014, e está mapeado pelo Instituto Brasileiro de Museus. Ainda em 2015 é esperado que o acervo com mais de 200 consoles de todas as épocas visite várias cidades, entre elas Fortaleza, Belém, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Salvador.


Exemplares


Como o mercado dos videogames está em constante movimento, consoles mais recentes costumam marcar presença no evento. Afinal, as novidades não serão mais novidade na próxima geração de consoles - também serão história. Na foto abaixo, você confere o Ouya, grande hype de 2013.

Mattel Hyperscan (2006, à esquerda); Ouya (2013, à direita)

Crianças se divertindo com Mario Kart 8, para Wii U

Chaves Kart também tava fazendo sucesso. As fotos com crianças são mero acaso. A maioria dos jogadores eram adultos.

Mas, obviamente, o grande chamariz de um museu são as peças antigas. E o museu do videogame tem verdadeiras relíquias:

Os arcades/fliperamas também são presença garantida.

Algumas peças do museu são bem curiosas, como esse Nintendo 64 edição Pokémon, lançado em 2000 (já no finzinho da quinta geração).

Um console que não é pica, é PIKA PIKA!

Outras são curiosas porque... porque... porque são, ora!

Console do Show do Milhão (2003) deixando o museu em ritmo de festa!

Pioneer Laser Active (1993)

Esse aparelho da foto funciona a LD (Large Disc), que nada mais é que um disco de material semelhante ao CD, mas em formato de LP. Sim, cara, isso aí é um videogame!

 

E sim, estes não são telefones. São videogames!

Bora ter uma dor de cabeça?

Esse é o famoso fracasso da Nintendo, o Virtual Boy (1995), que pretendia ser futurista, mas seus gráficos em preto e vermelho causavam mal estar em quem jogava.

Junto ao Museu do Videogame Itinerante outros eventos rolavam, como um campeonato de League of Legends, um show da banda Mega Drivers no penúltimo dia e mostra de jogos independentes brasileiros, como por exemplo A Platform Tale, uma grande homenagem a games clássicos de todos os tempos criado pela Ramk D, e o Magic Rampage, já falado aqui anteriormente, desenvolvido pela Asantee Games. Grande passatempo no tablet, foi a primeira vez que o joguei no Ouya e posso garantir que é outra experiência muito interessante!

Longe da tela pequena do tablet o jogo impressiona bem mais

De volta ao museu, o visitante tem acesso a outros jogos bastante interessantes, como esse antigo do Mickey para Mega Drive.

Mickey encosta nos cogumelos e: (  ) cresce (X) morre

E também Alex Kidd, legendário antigo mascote da Sega.

Let's play Alex Criançça

É claro que há muito mais a ver no Museu do Videogame que só visitando para saber. Jamais entregaríamos o ouro a toa! Portanto, fica não só a dica como o apelo: se ele for à sua cidade, visite-o sem pensar duas vezes! É uma experiência incrível, que vale muito a pena!