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Oitava geração – o que o Wii U não perde por esperar?

Sem previsão pra desembarcar no Brasil, o Wii Unovo console da Nintendo se tornou o assunto mais comentado nas rodas de conversas sobre games e tecnologiatanto para o bem, quanto para o mal. O fato é que a jogabilidade do Wii U, que já vinha sendo comentada por aqui (de maneira não muito positiva, confesso), realmente ganhou aspectos que, se não são revolucionários, podem ser considerados, pelo menos, como bons diferenciais.



O controle do Wii U, que nem sei se pode ser chamado de joystick já que foge completamente a esse conceito, permite várias situações simultâneas no mesmo jogo. Por exemplo: nos jogos em primeira pessoa, você poderá resolver um problema que se desenvolve à sua frente enquanto cuida para não ser atacado por ninguém pelas costas. Junto a isto, o Wii U também ganhou um grande melhoramento gráfico – que aliás, era uma grande reclamação de seu antecessor, o Wii. Apesar de um produtor ter chamado o console de “lento e horrível” recentemente, ele está bem menos sujeito a travadas do que o Wii estava. Pra ser sincero, jamais algum jogo de Wii travou comigo jogando – mas como prefiro jogos de plataforma que, geralmente, são mais leves mesmo, não posso dizer muita coisa. Dizem que certos jogos de luta têm versões com gráficos bem melhores no Playstation 3 do que no Wii. O máximo de conhecimento que tenho sobre isso está na versão de Sonic Unleashed que tenho, em que fases inteiras que estão disponíveis em PS3 não estão em Wii.

Mas, voltando ao Wii U, parece que ainda há algo que deponha contra ele, e seria, justamente, a vanguarda da Nintendo – veja só, algo que, em teoria, só teria valor positivo. É comum que a Nintendo inaugure as gerações de consoles, e foi assim que aconteceu com o Wii, por exemplo. E eu lembro bem dessa época! Por volta de 2007, ter ou jogar um Wii era o máximo, uma maravilha. Foi lá por 2008 que eu ouvi a célebre frase “quem precisa de amor quando se tem um Wii?” e, confesso, me tornei usuário dela. O tempo passou, a Microsoft lançou o Kinect, e hoje em dia, como todos sabemos, você tem bem mais moral por ter um Xbox 360 do que um Wii – tenho um Wii, sei do que estou falando.

Os tais melhoramentos gráficos, aparentemente, também têm prazo de validade para deixarem de ser tudo isso. É que, digamos, o Xbox 360 e o Playstation 3 têm gráficos superiores ao Wii, mas o Wii U conseguiu superá-los. Mas não há nada de tão máximo assim em um console de oitava geração superar os da sétima e é aí o pulo do gato: já se espera que os próximos consoles da Sony e da Microsoft superem a Nintendo em qualidade gráfica, em um tempo vindouro não muito distante.

Xbox 720 e Playstation 4 (que poderá se chamar Playstation Orbis, por causa da má aceitação do número 4 na China) têm lançamentos previstos já para 2013. Para Sony e Microsoft, deixar a Nintendo no chinelo não é apenas um objetivo, é praticamente uma missão! Além da já esperada superioridade gráfica em relação ao Wii U, concorrentes da Nintendo pretendem lançar itens que sejam bem mais atraentes do que o multifuncional controle do Wii U – a despeito de gente que tem vários consoles, o objetivo sempre é conquistar aquela parcela de gamers que só está di$po$ta a ter um só.

Nisto, a Microsoft promete que o Xbox 720 terá consigo o Kinect 2.0. O Kinect, é bom lembrar, foi algo que a Microsoft lançou bem depois do Xbox 360, e mexeu com os desejos de muita gente. Gente que, talvez, quisesse um Wii e tenha desistido após o lançamento do Kinect. A verdade é que o único público cativo da Nintendo é o dos fãs de Mario, Donkey Kong, Pokémon, Zelda e afins. O cara que prefere jogar Batman a todos esses anteriormente citados, pode preferir não comprar um console da Nintendo.

Protótipo "divulgado" do Playstation 4 (Orbis) meramente ilustrativo.
Console oficial poder
á ser bem diferente. 

A Sony também promete um Playstation Orbis com multitarefas. Ou seja: você vai poder, por exemplo, deixar vários downloads e/ou atualizações acontecendo em stand by, enquanto joga, ou ainda pausar um jogo, ir fazer outra coisa no videogame, e depois voltar ao mesmo jogo sem precisar voltar ao menu inicial e blá blá blá.

Resumindo: é bom a Nintendo aproveitar bem esse um ano de calmaria que ainda lhe resta, pois de 2013 em diante, é provável que ela tenha boas dores de cabeça. Apesar dessa declaração, ainda acho que um Wii U valha a pena – MÃE, ME DÁ UM DE PRESENTE ~~~qqqqqqqqqq

 William é publicitário, roteirista, ator em formação e Sonicmaníaco. Curte  jogos de plataforma, mas não dispensa um GTA ou Mario Kart.
Oitava geração – o que o Wii U não perde por esperar? Oitava geração – o que o Wii U não perde por esperar? Reviewed by Mestre Risada Forçada® on 27.11.12 Rating: 5

Um comentário

  1. Eu já tive a oportunidade de experimentar uma Nintendo Wii U e posso dizer que não me impressionou.

    O novo controle, aquele gigante GamePad é quase como uma Game Gear em tamanho XL que tem a particularidade, pelo menos no jogo que estava em exposição de mostrar na sua tela aquilo que se passava na TV. Acho um exagero de informação.

    O tamanho grande pode ser um problema para quem sofre de insónia e passa largas horas a jogar.

    Aguardo ansiosamente a chegada da PS4 para ver avanços tecnológicos reais em termos de grafismo.

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