#GameRetrô 3: Duck Hunt
Foi aqui que toda a sanguinolência começou... Era uma vez um cara, que levou seu cachorro pro pântano e foi caçar patos. Cada vez que ele errava os patos, o cachorro debochava dele. Eis o enredo de Duck Hunt, para NES, tataravô de todos os jogos de tiro em primeira pessoa que conhecemos hoje.
O jogo certamente marcou a infância e adolescência de muita gente nos anos 1990. Porque né, ele foi lançado em abril de 1984 no Japão, outubro de 1985 nos Estados Unidos, e só em 1987 ele chegou à Europa - isso mesmo, naquela época as novidades demoraaaaavam a se espalhar pelo planeta. Resumindo: não sou tão pobre por só ter jogado esse jogo na década de 1990... acho.
Nada é mais simples que o objetivo desse jogo, que era o de acertar os patos (livre de sangue, claro, sangue em videogame era palavrão aquela época). Era a diversão da famÃlia, mesmo para quem não gostava de caçar patos (eu, apesar de ter jogado, sou completamente contra a caça, quero deixar claro).
Para jogá-lo, era necessário uma NES Zapper (também conhecida por Light Gun), ou seja, uma pistola-joystick. Muito antes do Wii Mote ou do Kinect, a NES Zapper era vista como um avanço tecnológico sensacional ("ooooooooolha! É só mirar na TV que ela atira nos patinhuiissshhh").
Hoje em dia, se compararmos com o que temos disponÃvel, veremos que o tal joystick-pistola era bem arcaico, principalmente pelo fato da mira ser de responsabilidade exclusiva do jogador - ou talvez isso fosse um mérito, depende da interpretação.
Recentemente, fiquei sabendo de um bug que esse game tinha ao chegar no nÃvel 100, que deixava o jogo, usando um neologismo, "inzerável".
Os patos se comportavam de tal maneira que era impossÃvel atingi-los, e o cãozinho já começava a fase rindo, como se dissesse "tu errou, mané", mesmo sem nenhum pato ter passado pela TV. Eu, na verdade, jamais presenciei o tal bug pois jamais cheguei ao nÃvel 100 (~~~~apagar).
Convenhamos, era necessário muuuuita paciência pra chegar ao nÃvel 100 de um jogo de trilha sonora tão irritante e cujo chamariz é apenas um bando de patos voando. Ainda mais, se pensar que os patos voavam mais rápido a cada nÃvel. Pois é, mas algum viciado jogou até o nÃvel 100 e descobriu esse bug, gerando essa lindeza no YouTube:
Outra controversa comum ao jogo (pelo menos no Brasil, paÃs que chama o Sonic de "porco-espinho") era o de atrelar o cachorro ao personagem Muttley, cão de estimação do Dick Vigarista (dos desenhos Corrida Maluca e Máquinas Voadoras).
A relação era feita porque tanto o cãozinho de Duck Hunt como Muttley riam sarcasticamente do fracasso de seus donos. O jogo, porém, jamais teve qualquer relação com Dick Vigarista ou seu universo, embora a Nintendo, mais adiante, tenha criado o personagem Waluigi, que muito é apontado como um, digamos, "sósia" do Dick.
Em resumo, é isso. Como todo jogo de 1900 e Balão Mágico, Duck Hunt tá disponÃvel aà pelos smartphones da vida. Não sei se o bug permanece na versão para celular, mas provavelmente deve estar lá. É um bom divertimento, ótimo pra passar o tempo, pelo menos até a fase 30.
Porque se já precisava ter muita coragem pra encarar 99 fases lá nos anos 1990, que dirá hoje em dia, com o ritmo de vida alucinado em que vivemos.
O jogo certamente marcou a infância e adolescência de muita gente nos anos 1990. Porque né, ele foi lançado em abril de 1984 no Japão, outubro de 1985 nos Estados Unidos, e só em 1987 ele chegou à Europa - isso mesmo, naquela época as novidades demoraaaaavam a se espalhar pelo planeta. Resumindo: não sou tão pobre por só ter jogado esse jogo na década de 1990... acho.
Nada é mais simples que o objetivo desse jogo, que era o de acertar os patos (livre de sangue, claro, sangue em videogame era palavrão aquela época). Era a diversão da famÃlia, mesmo para quem não gostava de caçar patos (eu, apesar de ter jogado, sou completamente contra a caça, quero deixar claro).
Para jogá-lo, era necessário uma NES Zapper (também conhecida por Light Gun), ou seja, uma pistola-joystick. Muito antes do Wii Mote ou do Kinect, a NES Zapper era vista como um avanço tecnológico sensacional ("ooooooooolha! É só mirar na TV que ela atira nos patinhuiissshhh").
Hoje em dia, se compararmos com o que temos disponÃvel, veremos que o tal joystick-pistola era bem arcaico, principalmente pelo fato da mira ser de responsabilidade exclusiva do jogador - ou talvez isso fosse um mérito, depende da interpretação.
~~~chama o PETA!!111!!1 |
Recentemente, fiquei sabendo de um bug que esse game tinha ao chegar no nÃvel 100, que deixava o jogo, usando um neologismo, "inzerável".
Os patos se comportavam de tal maneira que era impossÃvel atingi-los, e o cãozinho já começava a fase rindo, como se dissesse "tu errou, mané", mesmo sem nenhum pato ter passado pela TV. Eu, na verdade, jamais presenciei o tal bug pois jamais cheguei ao nÃvel 100 (~~~~apagar).
Convenhamos, era necessário muuuuita paciência pra chegar ao nÃvel 100 de um jogo de trilha sonora tão irritante e cujo chamariz é apenas um bando de patos voando. Ainda mais, se pensar que os patos voavam mais rápido a cada nÃvel. Pois é, mas algum viciado jogou até o nÃvel 100 e descobriu esse bug, gerando essa lindeza no YouTube:
Outra controversa comum ao jogo (pelo menos no Brasil, paÃs que chama o Sonic de "porco-espinho") era o de atrelar o cachorro ao personagem Muttley, cão de estimação do Dick Vigarista (dos desenhos Corrida Maluca e Máquinas Voadoras).
A relação era feita porque tanto o cãozinho de Duck Hunt como Muttley riam sarcasticamente do fracasso de seus donos. O jogo, porém, jamais teve qualquer relação com Dick Vigarista ou seu universo, embora a Nintendo, mais adiante, tenha criado o personagem Waluigi, que muito é apontado como um, digamos, "sósia" do Dick.
~~~~PEGEEM OS POMBO RERERERE |
Porque se já precisava ter muita coragem pra encarar 99 fases lá nos anos 1990, que dirá hoje em dia, com o ritmo de vida alucinado em que vivemos.
#GameRetrô 3: Duck Hunt
Reviewed by Enki Jr.
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