É lã, é massinha... Nintendo não tem medo de inovar com Kirby
Kirby and The Rainbow Curse está sendo lançado na América do Norte hoje, quase um mês após o Japão. Traz consigo não apenas a boa avaliação de boa parte da crítica (Giant Bomb não gostou muito...), mas também uma ousadia estética.
Sim, o assunto é estética. No fundo sabemos que a história de Kirby e o rei Dedede pouco mudam de um título para o outro (assim como Mario que demorou mais de 20 anos pra oferecer Peach jogável novamente). Tem também o fato de que o jogo será compatível com nada menos que 3 Amiibos. Mas vamos falar daquilo que enche nossos olhos: cores, texturas, inovação.
Kirby tem mais apelo infantil que outras franquias da Nintendo, seja lá isso bom ou ruim. Mas o fato é que crianças estão mais dispostas a se permitirem aguçar os sentidos. Dessa forma, a Nintendo deu uma cartada interessante ao lançar Kirby's Epic Yarn, em 2010, para Wii.
O Kirby de lã fez sucesso, e agora o mesmo artifício será aplicado ao Yoshi. Cinco anos e três títulos depois, e estreando no console de uma geração mais nova, Kirby aparece agora com textura de massinha.
A começar pela estratégia de marketing, em que a própria Nintendo ensinou os fãs a fazerem seus próprios Kirbys de massinha, as perspectivas são as melhores.
Absolutamente inovador? Não. Eric Froemling já explora bem até demais essa textura em seu Bomb Squad, sucesso nos smartphones e no Ouya. E está bem mais fácil criar a textura de massinha hoje em dia, no computador mesmo. Mas se percebe um esforço da Nintendo em oferecer novos horizontes a seus jogadores, sem viajar muito na maionese.
Nos últimos anos, teve gente, por exemplo, não entendendo que sua franquia não combinava com essas paradas de "Senhor dos Anéis", se é que me entendem.
Enfim, se eu pudesse dar uma sugestão sobre novas texturas e estéticas para títulos futuros, recomendaria algo bem artesanal, como numa versão melhorada do "Worst Flappy Ever". Fica a dica, Nintendo.
Sim, o assunto é estética. No fundo sabemos que a história de Kirby e o rei Dedede pouco mudam de um título para o outro (assim como Mario que demorou mais de 20 anos pra oferecer Peach jogável novamente). Tem também o fato de que o jogo será compatível com nada menos que 3 Amiibos. Mas vamos falar daquilo que enche nossos olhos: cores, texturas, inovação.
Kirby tem mais apelo infantil que outras franquias da Nintendo, seja lá isso bom ou ruim. Mas o fato é que crianças estão mais dispostas a se permitirem aguçar os sentidos. Dessa forma, a Nintendo deu uma cartada interessante ao lançar Kirby's Epic Yarn, em 2010, para Wii.
O Kirby de lã fez sucesso, e agora o mesmo artifício será aplicado ao Yoshi. Cinco anos e três títulos depois, e estreando no console de uma geração mais nova, Kirby aparece agora com textura de massinha.
A começar pela estratégia de marketing, em que a própria Nintendo ensinou os fãs a fazerem seus próprios Kirbys de massinha, as perspectivas são as melhores.
Absolutamente inovador? Não. Eric Froemling já explora bem até demais essa textura em seu Bomb Squad, sucesso nos smartphones e no Ouya. E está bem mais fácil criar a textura de massinha hoje em dia, no computador mesmo. Mas se percebe um esforço da Nintendo em oferecer novos horizontes a seus jogadores, sem viajar muito na maionese.
Nos últimos anos, teve gente, por exemplo, não entendendo que sua franquia não combinava com essas paradas de "Senhor dos Anéis", se é que me entendem.
Enfim, se eu pudesse dar uma sugestão sobre novas texturas e estéticas para títulos futuros, recomendaria algo bem artesanal, como numa versão melhorada do "Worst Flappy Ever". Fica a dica, Nintendo.
William é publicitário, ator, já fez roteiros pra rádio e ama Sonic. Curte jogos de plataforma, mas não dispensa um GTA ou Mario Kart. No mundo literário, também atende por Enki Jr.
É lã, é massinha... Nintendo não tem medo de inovar com Kirby
Reviewed by Enki Jr.
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20.2.15
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