Quase metade dos gamers são mulheres, e não adianta mais ignorar
Você provavelmente nunca viu essa cena no cinema. Mas certamente já viu algum equivalente masculino. Acontece que o que o mercado de videogames tem de novo (são menos de 60 anos de história), também tem de ágil. Foram séculos de democracia até que as mulheres conseguissem mais representatividade, mas entre os jogos eletrônicos elas já se aproximam da metade dos consumidores,
O dado não é novo. Em 2011 já se falava sobre o quanto o mercado deveria se preparar melhor para os 41% de mulheres entre os consumidores. Agora, em 2015, o assunto voltou à tona durante a Campus Party, mas com um novo número, 47,1% e uma projeção para ultrapassar a metade já nos próximos anos.
Bem como se vê no Futebol, apesar dos progressos, as jogadoras reclamam do preconceito. Julia Basseto, da área de marketing da Warner Bros. afirmou que muitas jogadoras se escondem num apelido para evitarem a discriminação. Ou seja, tendo nome feminino ou não, você tá tomando surra de mulher no jogo online, cara! Não tem jeito!
Jade, sua linda... literalmente ♥ |
Sejamos francos, o assunto é tecnologia. E tecnologia está aà mais para moldar paradigmas do que para se enquadrar neles. Não nos esqueçamos, por exemplo, da (bela) canadense Jade Raymond, uma das produtoras responsáveis pelos dois primeiros tÃtulos da aclamada série Assassin's Creed. O machão acha que lugar de mulher é com a barriga no fogão, mas curte jogos com mulheres entre seus produtores e desenvolvedores. Sabe de nada, inocente!
Com informações de Folha Tec. e Tech Tudo
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William é publicitário, ator, já fez roteiros pra rádio e ama Sonic. Curte jogos de plataforma, mas não dispensa um GTA ou Mario Kart. No mundo literário, também atende por Enki Jr.
Quase metade dos gamers são mulheres, e não adianta mais ignorar
Reviewed by Enki Jr.
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7.2.15
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