Bullet Boy e os barris de Donkey Kong

Você se lembra dos barris-canhão presentes em algumas fases do jogos de Donkey Kong? Provavelmente sim. Agora, imagine um jogo inteiro só feito com eles? Pois parece que foi isso que pensaram no estúdio Pomelo, afiliado à plataforma Kongregate.

Bullet Boy é, em essência isso: um jogo em que toda a ação lembra a dos canhões de Donkey Kong. Não que haja algum demérito nisto. Pelo contrário, como Bullet Boys é focado apenas nisto, acaba por explorar bem mais os recursos possíveis.

Melhor roda gigante ever.

Cena de Donkey Kong Country Returns (Wii, 2010). Dinâmica semelhante.

Cabe ao cenário e à estética do jogo se afastarem um pouco mais daquele que, supostamente, o teria inspirado. Bullet Boy, como o nome sugere, remete mais à ideia do homem bala dos circos do que de selva.

Alguns poderes também deixam a jogabilidade mais interessante. O capacete com furadeira e outro com uma espécie de borracha para quicar podem salvar o personagem de algumas quedas que seriam fatais.

Minha única crítica vai para o tornado que persegue o personagem durante todo o jogo. Ele lembra muito a avalanche de bananas de outro jogo com macacos, o chatíssimo Banana Kong (e eu sei que muita gente adora esse jogo, mas eu não ~1bjo). O tornado parece não combinar com o resto da história de Bullet Boy. Não que eu quisesse que o jogo fosse imbecilmente fácil, mas outras formas de dificuldade poderiam ter sido estudadas.

Tornadinho mequetrefe.

Ainda assim, é um jogo que eu recomendo. Talvez seja hora de pensar num selo... mas, por enquanto, Bullet Boy é nossa dica para quem quer um jogo nem tão casual nem tão pouco.