Wii U: primeiras impressões

Novo console da Nintendo finalmente foi lançado nos Estados Unidos, no último domingo. Mas, ao que tudo indica, não fez tanto barulho assim. Isso pode ser percebido através dos comentários que foram vistos nos sites de notícia desde um pouco antes da data. Em um, li um comentário que criticava parte da nova jogabilidade da Nintendo, e concluía com a frase “A Nintendo lançou o Wii U já morto”.

Junto a isso, ainda há comentários de gente que trabalha e entende de videogame, tal como esse trecho extraído do site da Info:

São Paulo - A produtora 4A Games disse que não adaptará o FPS Metro: Last Light para o Wii U por avaliar que o console não é capaz de rodar o jogo de forma satisfatória.
O gerente técnico da 4A, Oles Shishkovtsov, revelou em entrevista ao NowGamer, que o novo console da Nintendo deixou de estar nos planos para o game devido à sua "CPU lenta e horrível". Nesse momento, o jogo será lançado para PC, PS3 e Xbox 360".

Pois bem, o Wii U ainda não chegou ao Brasil, mas eu, como proprietário de um Wii, não escondo o desejo de ter um mais adiante, ainda mais por gostar de jogos de plataforma, e pelo que vi no trailer de “New Super Mario Bros. U”, que não é tãããão inovador assim, mas parece divertido.

Uma coisa, porém, ficou um pouco confusa, que é essa mistura de televisão (console comum) com portátil. Algum tempo atrás, cheguei a ler um boato de que a Nintendo pensava em fabricar smartphones, já que eles hoje ocupam boa parte do mercado de games. Até o momento, isso ainda não aconteceu. Em compensação, o Wii U abre à possibilidade do jogo estar tanto às suas mãos, quanto na tela, o que seria uma vantagem.

Mas, tenhamos por exemplo o GTA. Quem o joga já espera que o mapa esteja ali no canto da tela. Ou seja, a pessoa vai conduzindo o personagem e, quando precisa, basta mover um pouquinho os olhos e já percebe o pequeno mapa logo ali. Em alguns exemplos de jogo do Wii U que eu já assisti, o tal mapa aparece no controle, e não na tela. Não é querendo ser chato não, mas talvez possa ser mais trabalhoso ter que olhar no controle para consultar o mapa do que olhar na tela.

Eu seria ainda mais drástico: quem quer portátil, quer portátil. Quer um PS Vita ou 3DS (e olhe lá, já vi uma amiga que preferia o Nintendo DS mesmo). Se o controle do Wii U pode virar uma máquina fotográfica – como o Kinect mais ou menos já faz – e o escambau, e pode inclusive ser usado como tablet, eu não sei bem até onde isso é tão vantajoso. Talvez a vocação do Wii U seja a de ser um “console beta”, como defini anteriormente acerca do Wii (relembre aqui).

Com o perdão do comentário audacioso (quem não gostou até agora aperte Alt + F4 e beijos) mas o Wii U me parece um pouco aquela história das TVs que vinham com videocassete embutido. Depois de um relativo sucesso elas saíram do mercado, por darem problemas e não serem consideradas funcionais. Como gosto da Nintendo, TORÇO para estar equivocado.