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Game Retrô #5 - Antarctic Adventure

Eis um joguinho muito interessante na vida de muita gente. Jogo de corrida? De plataforma? Não sei bem, mas que era um jogo curiosíssimo, ah era – talvez até merecesse um remake em 3D, que tal?



Antarctic Adventure foi lançado em arcade, no ano de  1983 pela Konami, depois também lançado para Game Boy e consoles afins.

O enredo era inusitado: um jogo de corrida, mas sem carro, motocicleta, nem nada do tipo. O jogador era, nada menos, que um bonito pinguinzinho, que deslizava pelo gelo rumo ao checkpoint do rally (quem jogou pode não ter percebido, mas era sim uma espécie de rally).

O objetivo era dar a volta em todo o continente antártico. Vírgula. Na verdade, depois que você cumpria todo o circuito, o jogo continuava só com umas guéri-guéris de diferença (o que era bem comum nos anos 1980). Usualmente, havia uma modificação na cor do céu. Outra coisa comum àquela época era a reciclagem de trilha sonora, portanto, não era de se estranhar que a música tema de Antarctic Adventure fosse a mesma do Circus Charlie (já citado aqui anteriormente).


Pra cumprir o circuito, o pinguim (ou seja, você jogador) precisava se esquivar de buracos no gelo. Alguns apenas faziam o pinguinzinho tropeçar. Outros eram bem grandes, e o pinguinzinho ficava pendurado pelos braços (ou asas, biólogos me corrijam), restando ao jogador que apertasse o pulo ad infinitum pro pinguim sair do buraco! Isso atrasava o jogo e, se o atraso fosse muito grande, poderia significar o fim do jogo, já que o tempo pra terminar o circuito era bastante limitado (dinâmica semelhante à dos jogos de Super Mario, onde o jogador perdia o jogo por ter acabado o tempo).



Algumas vezes, focas/leões-marinhos/whatever saiam dos buracos, só restando ao pinguim se desviar ou voar pelo canto. O voo do pinguinzinho era limitado, exceto se ele estivesse com um boné-helicóptero (bônus por tempo limitado, igual o cospe-fogo do Mario). Para conseguir o boné-helicoptero – e algumas cositas más – o pinguim deveria capturar uma bandeira que ficava brilhando no meio do caminho, e que aparecia de vez em quando – qualquer semelhança com a estrela brilhante do Super Mario é mero despeito. Bater nos obstáculos, por sua vez, não matava o pinguinzinho, a não ser que o tempo acabasse.



Se desviar dos obstáculos, afinal, não era uma tarefa tão fácil assim por alguns motivos: o circuito de gelo era extremamente escorregadio – ou seja, o controle sobre o personagem não era pleno – e, por haver muitas curvas, o pinguim ia, com muita frequência, da esquerda para a direita ou vice-versa, sem o consentimento do jogador.

Mas tudo isso não eram problemas, e sim DINÂMICA DO JOGO. Antarctic Adventure era (e ainda é) um jogo muito interessante. Quem tiver a oportunidade de jogá-lo (e um console antigo ou emulador) vai se divertir muito.




William Ã© publicitário, roteirista, ator em formação e Sonicmaníaco. Curte  jogos de plataforma, mas não dispensa um GTA ou Mario Kart.
Game Retrô #5 - Antarctic Adventure Game Retrô #5 - Antarctic Adventure Reviewed by Mestre Risada Forçada® on 30.4.13 Rating: 5

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