A xepa da geração: hora boa para economizar com jogos
A oitava geração de consoles chegou, e a
sétima está quase dizendo “tchau” – e isso não é mais novidade. Mas, no mundo
dos videogames, o período de transição entre uma geração e outra ainda é um
tempo bastante fértil para muita coisa, inclusive, adquirir jogos.
É claro que, falando de fim de sétima
geração, duas coisas devem ser levadas em conta: PRIMEIRO, que o jogo físico,
em disco ou dispositivo portátil não é mais algo essencial nos dias de hoje,
onde tanto se costuma baixar jogos através dos próprios consoles, ligados à
internet. SEGUNDO, que a dita “xepa da geração” não é, obviamente, para o
pessoal mais favorecido financeiramente, que costuma comprar tudo o que houver
de mais moderno e recente – e, consequentemente, caro.
É comum que se anuncie um novo console
vários e vários meses antes de seu real lançamento no mercado – exemplo mais
recente disso é o Xbox One – mas, até lá, é óbvio que o fabricante quer
continuar vendendo – nesse caso, as travas brochantes do One só vão em desfavor
da MAICROÇÓFITE – e para tanto, como é de se esperar, os preços costumam ter
uma queda considerável. Quando a Nintendo anunciou o Wii U, por
exemplo, também anunciou que o preço do Wii cairia para cerca de 150
dólares (aqui no Brasil, ele ainda chega a custar cerca de 300 dólares, beijos
Dilma). Para os gamers fominhas, que têm tudo de última geração, essa é a época
para “os pobres comprarem”, mas para o fabricante, é bom lembrar, dinheiro é
sempre bom, não importa de onde venha. E, sejamos sinceros, o importante é se
divertir, seja com um jogo lançado ontem ou com um lançado em 2007
#XôPreconceito.
Houve um tempo
em que xepa não era opção
Quem jogava videogame a uns 10 ou 15 anos
atrás deve lembrar bem do atraso monstruoso entre novidades serem lançadas e
chegarem ao Brasil. O primeiro Playstation, por exemplo, foi lançado em
1994 no Japão, mas quando chegou oficialmente a nosso país, o ano 2000 já batia
à nossa porta. Eram tempos em que a “encomenda com o tio que vai pra Nova York”
era a única forma de se ter as últimas novidades de jogos. Considerando que nem
todo mundo tinha um tio que ia viajar para Nova York e trazer uns “cartuchos”
ou coisa semelhante, fica claro notar o quão ser gamer poderia ser um prazer um
tanto elitista.
Os anos se passaram, o Brasil galgou a 4ª
posição mundial em consumo de jogos, e hoje em dia as novidades demoram meses,
ou até mesmo míseras semanas para desembarcarem por aqui. Diz a lenda que, com
a fabricação de consoles e afins aqui no Brasil, os preços também vão cair, mas
de lenda, já basta a de Zelda! Questões de impostos ficam para outra postagem.
Lojas virtuais
de fora do país
Quem não tá muito aí para ter tudo de
última geração pode ter nas lojas de fora um ótimo aliado. Geralmente, elas
vendem jogos a preços maravilhosamente baixos, mesmo depois de se converter
para real e incluir taxa de entrega e imposto por transação internacional.
Lojas britânicas como a Game.co.uk e a Shopto.net são queridinhas
de muitos brasileiros – como este que vos escreve, que, em especial, ama muito
a Game.co.uk. Mesmo com a libra esterlina (moeda do Reino Unido, caso seu
professor de Geografia não tenha explicado e você pense que lá usa-se Euro) sendo
cotada a exorbitantes R$ 3,30, há muitos títulos que compensam ser comprados
por lá – em especial esses, do fim da sétima geração.
Não dá muito pra saber se a questão é de
impostos ou se é mesmo falta de noção dos vendedores do Brasil, mas a xepa aqui
parece demorar bem mais para acontecer. Não faz dois anos que ainda se via
muitos jogos de Playstation 2 sendo vendido a preços não tão atrativos assim,
pelas lojas de nosso Brasil varonil, e isso à iminência de ser lançado o
Playstation 4! Num outro exemplo, dá para citar o jogo Mario Galaxy, –
do Wii, mas roda em Wii U – que chega a custar 100 reais a menos em lojas do
Reino Unido. Você não leu errado: 100 REAIS a menos em um único jogo! Há,
ainda, a opção por jogos usados, bastante comum em lojas de game lá de fora – e
pouco comum nas lojas daqui, que devem ganhar beijinhos da Microsoft por causa
disso. Jogos que aqui são facilmente encontrados, já que custam caro demais e
fazem muita gente preferir o download ou o piratão, lá fora já “saíram de linha”,
por assim dizer. Mas exemplares usados e em ótimo estado, vez ou outra,
aparecem à venda, para a felicidade de quem deixou algum jogo passar batido,
mas não quer passar para a próxima geração sem tê-lo jogado. E quem não tem
cartão de crédito pode resolver isso de maneira relativamente fácil, através de
cartões de crédito pré-pago.
Pode não ser lá uma solução muito patriota, já que você não estimula a economia local, mas pelo menos, seu bolso não vai se esvaziar tanto ;)
William é publicitário, roteirista, ator em formação e Sonicmaníaco. Curte jogos de plataforma, mas não dispensa um GTA ou Mario Kart.
A xepa da geração: hora boa para economizar com jogos
Reviewed by Mestre Risada Forçada®
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